segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Novela da Globo "Amor, Eterno Amor" abordará o Autismo.

Muitas pessoas, principalmente os pais de crianças autistas, estão manifestando através das redes sociais grande preocupação quanto a novela da Globo que abordará o Autismo vinculado a crianças-índigos.

Vale ressaltar, que todos os estudos até hoje divulgados, não mostram qualquer relação entre o Autismo e Crianças-Índigos.

É importante lembrar que muitos se dedicam há anos para conscientizar a sociedade acerca do verdadeiro significado do Autismo, para que as pessoas vejam com naturalidade e respeito as diversidades existentes.

A luta se faz no sentido de acabar com o preconceito, para que as crianças que apresentam qualquer tipo de deficiência possam ser inseridas na sociedade.

Para ficar claro, pesquisei alguns artigos que esclarecem o que "crianças-índigos" significa:

A partir da década de 80, elas começaram a chegar, mais e mais. São crianças espectaculares, que chegam para ajudar a Humanidade na transformação social, educacional, familiar e espiritual de todo o planeta, independente das fronteiras e das classes sociais. Estas crianças são como catalisadores da nova consciência e vêm desencadear as reacções necessárias para as transformações.

Estas crianças possuem uma estrutura cerebral diferente naquilo que toca ao uso das potencialidades dos hemisférios esquerdo (menos) e direito (mais). Isso quer dizer que elas vão além do plano intelectual, sendo que no plano comportamental está o foco do seu brilho. Elas exigem do ambiente em volta delas certas características que não são comuns ou autênticas nas sociedades actuais. Elas ajudar-nos-ão a destituir dois paradigmas da humanidade:

ô     elas ajudar-nos-ão a diminuir o distanciamento entre o PENSAR e o AGIR. Hoje na nossa sociedade todos sabem o que é certo ou errado. No entanto, nós frequentemente agimos diferentemente do que pensamos. Dessa maneira, estas crianças vão nos induzir a diminuir este distanciamento gerando assim uma sociedade mais autêntica, transparente, verdadeira, com maior confiança nos inter-relacionamentos;

ô elas também nos ajudarão a mudar o foco do EU para o PRÓXIMO, inicialmente a partir do restabelecimento da autenticidade e confiança da humanidade, que são pré-requisitos para que possamos respeitar e considerar mais o próximo do que a nós mesmos. Como consequência, teremos a diminuição do egoísmo, da inveja, das exclusões, resultando numa maior solidariedade, partilha e cooperação entre todos os seres.

Como é que estas crianças vão fazer tal transformação?

Através do questionamento e transformação de todas as entidades rígidas que as circundam. Começando pela Família, que hoje se baseia na imposição de regras, sem tempo de dedicação, sem autenticidade, sem explicações, sem informação, sem escolha e sem negociação. Estas crianças simplesmente não respondem a estas estruturas rígidas porque para elas é imprescindível haver opções, relações verdadeiras e muita negociação. Elas não aceitam serem enganadas porque elas têm uma "intuição" nata para perceber as verdadeiras intenções e, mais, não têm medo. Portanto, intimidá-las não traz qualquer resultado, porque elas sempre encontrarão uma maneira de obter a verdade. Elas percebem as verdadeiras intenções e as fraquezas dos adultos.
A segunda entidade vulnerável à acção dos Índigos é a Escola. Hoje o modelo de ensino tem um carácter impositivo sem muita interacção, sem tempo para escutar e sem a participação dos estudantes. Simplesmente este modelo é incompatível com os Índigos, sendo que este é o pior dos conflitos para eles, muitas vezes superior ao existente na Família, principalmente pela falta de vínculos afectivos e amorosos. Como elas possuem um estrutura mental diferente, elas resolvem problemas vulgares de uma maneira diferente, além de encontrar formas diferentes de raciocínio que abalam o modelo actual de ensino.

Assim, através do questionamento, elas influenciarão todas as demais entidades, tais como: o mercado de trabalho, a cidadania, as relações interpessoais, as relações amorosas e até as instituições espirituais/religiosas, pois elas são essencialmente dirigidas pelo hemisfério direito.
Infelizmente, a missão dos Índigo é muito difícil, pois sofrerá rejeição de algumas entidades da nossa sociedade. Antes dos anos 80, os Índigos morriam muito cedo porque a frequência de energia do planeta não lhes era favorável. Depois da nova frequência e com um montante maior de crianças, elas começaram a causar transformações maravilhosas no nosso planeta e em breve, após uma geração, nós poderemos perceber claramente as modificações. 



A trama abordará como algumas crianças-índigo, como a personagem de Klara Castanho, são diagnosticadas. O comportamento um tanto introspectivo, mas também possuem habilidades como uma memória acima da média, fazem com que as habilidades das crianças, sejam confundidas com as doenças diagnosticadas.
Fontes:
http://peregrina12.planetaclix.pt/criancasindigo.html e

Deus Escolhe as mães

Deus pairou sobre a Terra, selecionando o seu instrumento de propagação com um grande carinho e compassivamente, enquanto Ele observava, Ele instruía seus anjos a tomarem nota em um grande livro:
- Para a mãe Sebastiana, um menino e o anjo da guarda Mateus.
- Para a mãe Maria, uma menina e como anjo da guarda Cecília.
- Para a mãe Fátima, gêmeos, e como anjo da guarda, mande Gerard.
Pronunciando um nome, sorri e diz:
- Dê a ela uma criança deficiente.
O anjo cheio de curiosidade pergunta:
- Por que a ela Senhor? Ela é tão alegre...
- Exatamente por isso. Como eu poderia dar uma criança deficiente para uma mãe que não soubesse o valor de um sorriso? Seria cruel.
- Mas será que ela terá paciência?
- Eu não quero que ela tenha paciência porque, com certeza, se afogará no mar da autopiedade e desespero. Logo que o choque e o ressentimento passar, ela saberá como se conduzir.
- Senhor, eu a estava observando hoje, ela tem aquele forte sentimento de independência. Ela terá que ensinar a criança a viver no seu mundo e não vai ser fácil.
- E além do mais, Senhor, eu acho que ela nem acredita na sua existência.
Deus sorri.
- Não tem importância. Eu posso dar um jeito nisso. Ela é perfeita. Ela possui o egoísmo no ponto certo. O anjo engasgou.
- Egoísmo? E isso é, por acaso, uma virtude?
Deus acenou um sim e acrescentou:
- Se ela não conseguir se separar da criança de vez em quando, ela não sobreviverá. Essa é uma das mulheres que eu abençoarei com uma criança menos perfeita. Ela ainda não faz idéia, mas ela será também muito invejada. Sabe, ela nunca irá admitir uma palavra não dita, ela nunca irá considerar um passo adiante uma coisa comum. Quando sua criança disser 'mamãe' pela primeira vez, ela pressentirá que está presenciando um milagre. Quando ela descrever uma árvore ou um pôr do sol para seu filho cego, ela verá como poucos já conseguiram ver a minha obra. Eu a permitirei ver claramente coisas como a ignorância, crueldade, preconceito e a ajudarei a superar tudo. Ela nunca estará sozinha. Eu estarei ao seu lado cada minuto de sua vida, porque ela estará trabalhando junto comigo.
- E quem o senhor está pensando em mandar como anjo da guarda?
Deus sorriu.
Dê a ela um espelho, é o suficiente!'
 
 

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Oração das crianças especiais



Bem aventurados os que compreendem o meu estranho passo a caminhar e minhas mãos atrofiadas.
Bem aventurado os que sabem que os meus ouvidos têm se esforçado para compreender o que ouvem.
Bem aventurados os que compreendem que ainda que os meus olhos brilhem, minha mente é lenta.
Bem aventurados os que olham e não vêem a comida que eu deixo cair fora do prato.
Bem aventurados os que com um sorriso nos lábios, me estimulam a tentar mais uma vez.
Bem aventurados os que nunca me lembram que hoje fiz a mesma pergunta duas vezes.
Bem aventurados os que compreendem que me é difícil converter em palavras os meus pensamentos.
Bem aventurados os que escutam, pois também tenho algo a dizer.
Bem aventurados os que sabem o que sente o meu coração embora não o possa expressar.
Bem aventurados os que me amam como sou, tão somente como sou e não como eles gostariam que eu fosse.
Amém

Ass: Uma Criança Especial

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Primeiro dia de aula

Momento importante que não poderia deixar de ser registrado. Dia 30/01/2012, primeiro dia de aula da Nicolle no Colégio Adventista.

Hoje li um tópico que abordava exatamente a questão de colégios que ainda não estão prontos para receber crianças autistas em Manaus. Ví o desabafo de uma mãe que ao tentar matricular o filho teve que passar por uma avaliação e concluíram que não podiam aceitá-lo.

Antes de matricular a Nicolle, procurei bastante por colégios que trabalhassem a inclusão. No primeira, ouvi que o número de vagas disponíveis para crianças autistas já haviam sido preenchidas.

 No segundo colégio, antes mesmo de falar a respeito do autismo, a pedagoga falou que o colégio trabalhava a inclusão, que lá haviam várias crianças com autismo e outras deficiências. Nossa...fiquei realmente feliz e acreditei que havia encontrado a escola certa para minha filha. Deixei meus contatos, fiz a reserva da vaga e ficaram de ligar....Tentei ainda entrar em contato com a pessoa responsável, mas não consegui e não me retornaram mais...

No terceiro colégio, havia uma faixa enorme onde dizia: "Matrículas Abertas". Resolvi entrar e conhecer o local. Já haviam me falado que lá estudavam várias crianças autistas. Conheci as salas, o parque, a quadra de esportes, os valores é claro $$$...Mas quando falei sobre o autismo, disseram que não havia vaga.

Passei um tempo sem procurar, até que passei em frente ao Colégio Adventista e resolvi parar. Logo ao entrar me chamou a atenção a estrutura do local, pois lá todos os acessos são por rampas, imaginei então que o colégio estaria com a estrutura preparada para receber cadeirantes e quem sabe outros tipos de deficiência...

Conversei com a pedagoga, que falou que o colégio já trabalhava com crianças especiais, porém ainda não tinham nenhuma experiência com crianças autistas. Que embora não tivessem essa experiência, que o colégio iria sim receber a Nicolle de braços abertos.

No dia seguinte, a pedagoga mostrou vários materiais sobre o autismo que havia separado para ler e conhecer mais sobre o assunto.

Peço a Deus que abençõe esse colégio, assim como todos que lá trabalham e que eles possam de alguma forma ajudar no desenvolvimento da minha filha.